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Três bons motivos para contratar mães

Com a proximidade do Dia das Mães, percebemos a ampla divulgação sobre o assunto em diversos meios de comunicação, inclusive no que diz respeito às questões comerciais. É triste, no entanto, constatar que ainda existem muitos preconceitos no mundo corporativo em relação à capacidade profissional das mães.

Infelizmente, com frequência, ainda nos deparamos com organizações que não enxergam o real valor de uma mulher que decide ser mãe e permanecer no mercado de trabalho. É comum, por exemplo, durante o processo para o preenchimento de uma posição, eu notar um preconceito velado por parte do empregador com as candidatas que, no processo seletivo, expressam a vontade de serem mães ou revelam terem filhos pequenos.

Os preconceitos sobre a maternidade

Esse preconceito ainda existe porque muita gente acha que as mães vão faltar muito mais que as outras, seja por causa da gravidez, seja porque precisam cuidar dos filhos. Alguns empregadores ainda ficam preocupados que uma área inteira vá sofrer se uma mulher precisar tirar a licença-maternidade, que pode durar até sete meses dependendo da empresa.

Por que as empresas devem mudar de ideia sobre isso

Claro que uma mulher não precisa ter filhos pra ser uma profissional competente, isso é fato. A escolha de ter ou não ter filhos é super pessoal e não cabe a mais ninguém dar pitaco. Mas já que estamos falando de mães, deixa eu te contar alguns motivos bem bons pra contratar essas guerreiras:

1. A maternidade ajuda as mulheres a crescerem como pessoas e profissionais

Muitas mulheres que optam por ter filhos se tornam mais fortes e maduras depois da chegada do bebê. Elas ficam ainda mais comprometidas e organizadas pra dar conta de tudo, sem perder a sanidade mental. Afinal, elas querem ser exemplo pros filhos e garantir o sustento da família, não é verdade?!

2. As mães desenvolvem habilidades importantes no cuidado com os filhos que podem ser úteis no trabalho

Após se tornarem mães, em geral as mulheres agregam ao dia a dia da empresa algumas habilidades que desenvolvem ou aprimoram no cuidado com a criança. Em geral, elas costumam ter um olhar bastante atento a temas de ESG, já que desejam deixar um mundo melhor para seus próprios filhos. Elas costumam ser focadas, rápidas e multitarefas, pois o dia a dia com uma criança exige esse dinamismo. Tendem a ser empáticas, acolhedoras, cuidadosas e gentis, mas sem deixar de oferecer feedbacks sinceros e certeiros, uma vez que dedicam horas da vida a educar e liderar outro ser. Também são boas em avaliar algo ou alguém além da superfície, identificar melhor as emoções e os cenários em torno de uma situação.

3. Muitas mães estão verdadeiramente dispostas a enfrentar o desafio de conciliar funções

Algumas mulheres deixam o mercado de trabalho para dedicar-se à maternidade, mas muitas são desligadas das empresas após o período de licença-maternidade. É importante considerar que muitas dessas mulheres se organizam para adaptar o bebê em uma escolinha ou contratando alguém para cuidar da criança para conciliar as funções e estão dispostas a enfrentar esse desafio. Contratando essas profissionais, as empresas podem ter funcionárias dedicadas e comprometidas a longo prazo.

Portanto, sugerimos que as empresas revejam seus preconceitos e considerem as habilidades e experiências únicas que mães podem trazer para suas equipes. A contratação dessas profissionais pode contribuir para o desenvolvimento da empresa e valorização da diversidade no ambiente de trabalho.

Fonte: VocÊ RH

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